Amo poesias. Amo amores e dores bem escritas. O tempero da vida, de uma tarde de chuva, da calmaria que antecede a tempestade, isso é poesia. Quando compartilhada: uma decepção, uma alegria e um recomeço se tornam universais. Ao transmitir o que sente, o sentimento deixa de pertencer a um e então vários seres se identificam e se unem partilhando do mesmo verso unidos pelas letras do alfabeto e então somos um.
Quem tem o dom da palavra não pode e nem deve mantê-la para si, tem a obrigação de fazer outros rirem e chorarem também. Que seja decretado o fim do poeta silencioso. O fim dos escritos esquecidos nos cadernos amarelados. Abaixo aos poetas que fazem poesia para si porque se envergonham de sofrer publicamente.
Quem tem o dom da palavra não pode e nem deve mantê-la para si, tem a obrigação de fazer outros rirem e chorarem também. Que seja decretado o fim do poeta silencioso. O fim dos escritos esquecidos nos cadernos amarelados. Abaixo aos poetas que fazem poesia para si porque se envergonham de sofrer publicamente.
Precisamos compartilhar a decepção, a paixão, a calmaria, o caos, os sentimentos e as palavras, porque assim nos sentiremos mais humanos.
Uma colega de curso nos presenteou com um texto que é pura poesia de Marina Colasanti intitulado : Eu sei, mas não devia. Imagina se ela tivesse escrito e não tivesse compartilhado com todos esse texto?
Poetas não se escondam. Deixe-me sorrir, chorar e amar com vocês.
Nenhum comentário:
Postar um comentário