17 de junho de 2011

De Eduardo para Nani

"Eu amo tudo em você. Amo seus olhos, amo seu sorriso. 
Amo como você se lambuza de sorvete.
Amo te agarrar, te apertar, te beijar, te morder.
Amo como você me olha
Amo como você me pega de jeito.
Amo acordar ao seu lado, amo dormir de conchinha com você.
Amo, amo, amo, amo, amo, amar você todos os dias da minha vida"

Recebi de Eduardo a pouco tempo essas declaração de amor.E eu amo saber que ele ama me brindar com frases assim. Sei que ele gostaria de uma mulher perdigueira, aquela que Carpinejar declarou amar. Sei que adoraria uma mulher passional, que baba de ódio, que come reboco de parede, só porque o cara deu uma olhadinha pro lado. Não sei ser sombra,  não aprendi amar pondo o amor a prova. Não sei bisbilhotar carteira, não sei olhar o relógio para cobrar o  atraso como  tantas vezes fui cobrada por não fazer, não ligo se olha outras mulheres, o belo é para se ver. Hipocrisia seria dizer que não olho Apolos e Adônis que atravessam o meu caminho. 
Não sou carcereira e nem guardiã de amor. Sei que me querias ciumenta, mas ciúme não faz parte de mim. Teu lado racional tenta rejeitar tal afirmação e ai vem a cobrança "por que você me deixa tão solto"  e logo em seguida vem pedir colo.  Se ficar fique porque quer, nunca por imposição, a porta sempre estará aberta.  Adoro pensar que sou livre e que liberdade dou. A gente não é dono do amor.
Nunca pensei em amor como algo eterno, achava isso coisa de romances. O amor pode durar ou não. Sempre achei que nós dois seriamos por poucos anos e cá estamos juntos tantos anos depois.  No teatro como nos livros e filmes sabemos que uma boa historia, para ser boa mesmo tem que ter conflitos, encontros e desencontros, e que bom que depois de um desencontro  nossos pés sempre se encontram a noite debaixo dos lençois. Que nosso amor dure o nosso pra sempre. Que esse para sempre seja dias, meses, anos...ou enquanto amarmos dormirmos de conchinha.


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